Hoje vamos falar sobre algo que é desconhecido por muitas pessoas - as doenças mais comuns na velhice. Bom, sabemos que o envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente, traz consigo algumas doenças, por isso, atitudes preventivas como atividade física, entre outras são importantíssimas. Para aqueles que fumam, deixar o cigarro é um bom começo para uma vida melhor e mais saudável.
As doenças mais letais são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e diabetes. Mais de 1 milhão de pessoas morrem, anualmente, em decorrência do diabetes, quase 80% em países de baixa e média renda. Cerca de 50% dos óbitos por diabetes ocorrem em pessoas com idade inferior a 70 anos, 55% dos mortos pela doença são mulheres. De acordo com projetos da OMS, o número de óbitos por diabetes duplicará entre 2005 e 2030.
Segundo dados de 1997 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos. As neurodegenerativas (Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer) não ocasionam a morte do paciente, mas afetam sua autonomia. Devido à sua complexidade, pouco se sabe sobre a prevenção. Outro problema freqüente é a depressão. De um quarto a três terços da população idosa mundial apresenta a doença. A depressão pode tornar o idoso dependente de outras pessoas e incapacitá-lo para a realização de suas atividades diárias. É importante procurar um médico, assim que identificados os primeiros sinais da doença, pois ela pode ser facilmente tratada com antidepressivos, se diagnosticada.
O câncer, uma mutação das células que se caracteriza como a principal causa de morte nos países desenvolvidos, tende a aumentar no Brasil com o envelhecimento da população. Segundo Ramos, quem chega aos 80 anos de idade dificilmente apresentará a doença. Para a pessoa com câncer ou qualquer outra doença, principalmente as neurodegenerativas ou a depressão, em qualquer quadro, a participação da família é fundamental, oferecendo apoio ao paciente e estando atenta aos sintomas.
Publicado no Guia do Idoso - Serasa
Cynthia Dayanne